CONTROLE DA QUANTIDADE DE BRANCO
Uma rapida revisão de cor base
Sob a grande variedade de diluições e padrões, todos os
cavalos primeiro vai ser uma das três cores básicas:. Preto, castanho e
alazão, Estas três cores são o resultado de dois genes diferentes.
O primeiro gene, o extensão (E), determina se o cavalo pode
ou não produzir pigmento preto. O pigmento vermelho é determinado pelo extensão
(e) recessivo, se o cavalo não tiver no par um extensão (E) dominante ele não
poderá produzir pigmento preto, e será (ee) alazão. A forma dominante do gene
(E) significa que o cavalo será preto podendo ser homozigoto, ou seja, dois
alelos extensão dominante (EE), ou heterozigoto um alelo extensão dominante
(Ee); desta forma o alazão sempre vai ser um par recessivo (ee).
O segundo gene, Agouti (A), determina onde o pigmento preto
vai permanecer. Só vai manifestar em um animal que tenha pigmento preto como
foi explicado no parágrafo anterior, já em um cavalo alazão por não ter
pigmento preto o gene não manifesta as instruções do gene, mas as instruções
estão lá só não são perceptíveis. Para que o gene exerça suas alterações
necessita pelo menos um alelo dominante (A) no par de alelos, assim ele irá
colocar o preto na crina, cauda e pernas, e clareando o corpo para um marrom (seria
um animal Castanho). A versão recessiva (aa) não restringe o pigmento preto, de
modo que o cavalo seria preto.
A importância desses dois genes é porque extensos estudos
foram feitos em animais com pernas e rosto marcados com branco, e evidenciaram que a quantidade média de
branco em um cavalo variou dependendo da cor base. Cavalos pretos têm menor
quantidade de branco, enquanto castanhos tem um pouco mais, e alazões têm mais.
Além do mais, ficou claro que o nível de marcas brancas são
influenciadas não apenas pela cor de base visível do cavalo, mas também por
outros genes que o cavalo pode carrega
escondido. Assim, enquanto todos os cavalos negros são mais resistentes a
manchas brancas, cavalos pretos que são homozigotos para o gene extensão (EE) são
ainda mais resistentes que os cavalos negros heterozigotos (Ee).
E porque castanhos
tem mais branco, em média, do que o preto, mas inferior ao alazão? acredita-se
que a forma dominante do gene Agouti (A) aumenta o branco. No entanto esse aumento
não é suficiente para superar a diferença entre o gene extensão dominante (E) e
o recessivo (e), de modo que castanhos ainda têm menos branco do que alazões.
Mas é o suficiente para fazer a diferença entre o castanho e o preto.
Assim carregando um alelo extensão recessivo (Ee) faz um
cavalo preto ter mais branco, e um castanho heterozigoto para Agouti (Aa) terá
menos branco (em média) do que um castanho que homozigoto (AA).
Isto conduz à seguinte classificação de cores, na tabela em
primeiro lugar o mais resistente ao branco ou com menos branco, seguindo a
ordem até o menos resistente ou com mais branco.
Como pode ser visto na classificação, o gene extensão (E)
que determina se o cavalo é preto ou alazão, é o maior fator de resistência ao
branco. Os cavalos que não carregam alelo extensão recessivo (e)(primeiro grupo
de três, em cor pessêgo) tendem a ter a menor quantidade de branco. O grupo de
cavalos que são heterozigoto para extensão (Ee) e que vai ganhando o gene
Agouti ( animal Castanho) vêm em seguida (com sombra rosa), seguido pelos
animais alazões. (sombra verde)
Podemos ver que o branco cresce à medida que o animal vai
ganhando o gene extensão Recessivo, paralelamente ao gene Agouti, na medida em
que ganha o gene dominante aumenta a quantidade de branco.
Isso explica por que "brancos chamativos" são
muitas vezes associados a alazões. É estatisticamente muito mais propenso
encontrar extensas manchas brancas combinadas com essa cor de base do que com o
preto. É também por isso, que nas raças mais conhecidas por suas cores escuras
conservadoras pouco marcadas, os alazões inesperados transportam mais branco do
que qualquer um dos seus pais.
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